sábado, 15 de junho de 2013

E de repente, ao sair de um bosque...

Uma bela surpresa no meio dos Alpes. Magnifico!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

ZZZZZZZ

Almoço e a seguir uma sala quente, um curso bem teórico e um orador monocórdico. Não há quem aguente. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

No Metro Parisiense

Não deixo de observar o que se passa à minha volta quando estou sozinho na rua. Neste caso no metro de Paris. 
Apesar de não conhecer todos os metros de todas as grandes cidades atrevo-me a afirmar que, a julgar pelo número de mulheres e homens (ok, são principalmente as mulheres o objecto da minha observação) elegantes e chiques nestas carruagens este deve ser o metro mais elegante do mundo!

Banhadas

Estou neste momento numa conferencia do congresso da Sociedade Francesa de  Medicina de Urgência, em Paris. E hoje tem sido só banhadas. Além disso queria imenso assistir à conferencia sobre os traumatismos desportivos mas pelos vistos era eu e metade do resto dos conferencistas pelo que não consegui entrar. Era isto. 
 

sábado, 1 de junho de 2013

Os meus intestinos revoltam-se.

Um gajo sabe que começa a ser importante num serviço quando lhe dão um telefone de serviço! Foi o que me aconteceu hoje, mas isso só significa mais responsabilidade.
No caso em estudo o que aconteceu foi que comecei a triar. A triagem dos pacientes que se apresentam na Urgência é algo de muito importante principalmente pelo doente mas também porque as nossas decisões vão influenciar tudo o que se passa a partir do momento em que o doente é admitido. Se em Portugal a maioria dos sistemas instalados são baseados em algoritmos que ajudam quem tria a chegar a um grau de urgência e, por consequência a decidir se o doente pode ou não esperar para ser visto, por estes lados existe uma lista de "motivos de admissão" com uma indicação do grau de urgência a que cada motivo corresponde. O problema é que são cerca de 100 motivos, a maioria com vários graus de urgência associaodas e com vários destinos possíveis. 
Resumindo, a eficácia da triagem está muito ligada ao sentido clínico e à competência de quem tria... No que diz respeito ao doente, o doente que chaga muito mal é facilmente identificado e o que vem por coisa nenhuma também. O problema está em todos os doente no meio destes dois extremos. Há aqueles que, apresentando-se numa Urgência não nos dão informação nenhuma e os outros que dão demasiada. Depois é o problema da orientação. Saibam que aqui posso enviar doentes para 4 locais diferentes com médicos diferentes e com chefes diferentes. O que quer dizer que, se não queremos ser chateados temos que estar muito certos das nossas acções! Os colegas que fazem isto há mais tempo dizem que quanto mais triar mais fácil se vai tornar e eu acredito. O problema é que mesmo eles metem as patas de vez em quando.   
De facto, receber um doente que vem da rua com um problema de maior ou menor grau, colocar-lhe questões para tentar identificar o problema quando para eles o problema é evidente e depois pegar nisso tudo e tomar uma decisão que vai mexer com as acções de muitos mais profissionais é um grande desafio e uma enorme responsabilidade... mas (embora hoje, o meu primeiro dia de triagem completamente sem paraquedas, esteja com o rabinho bem apertadinho de medo!) é pegar o touro pelos cornos! De qualquer das formas, esta nova responsabilidade que me foi atribuída significa que estou a avançar dentro da equipa e isso é bom!
Desejem-me sorte a ver se não mato algum OK?

Actualização das 22h45, hora Suíça: acabo de meter as patas por causa do chamado "efeito Túnel": um gajo agarra-se a um aspecto muito específico de toda a situação da pessoa e acaba por não ver que a resposta às suas questões está mesmo à sua frente. Continua assim Miguel que vais bem e ainda faltam 8 horas para o fim do turno.