sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mulheres violentas...

Só porque sim!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Que dEUS vos acompanhe...

Amén!

69

Este blog tem 69 seguidores. É um número muito gráfico... muito sugestivo. Desconcentra. Alguém que entre para o 70. Ou então que saia, para o 68!! Nãããã... entrem lá para o 70!!
Brigadinho.

Sabias que tenho...um blog?

Poucas pessoas que me conhecem pessoalmente sabem que mantenho um blog. Os dedos das duas mãos sobram para amigos que têm conhecimento do "Cheirinho...". E, curiosamente, julgo que nenhum deles é seguidor assíduo (acho que o meu irmão vai lendo...)!!
Como é que se diz a alguém que se é autor de um blog. Que se perde tempo a escrever num espaço virtual para pessoas virtuais e que corremos sérios riscos de ninguém perder o seu tempo a ler o que escrevemos? Devemos ser directos e dizer logo "Tenho um blog!" ou explorar o terreno antes? "Então costumas navegar na Internet? E blogs, segues algum?". Enfim, opto por tentar segurar a minha língua escorregadia e não revelar esta colecção de pérolas mais ou menos esquizofrénicas e que revelam muito de mim. Se, por um lado, gostava imenso de observar as reacções das pessoas enquanto lêem os textos, por outro lado sinto que, ao divulgar o "Cheirinho..." estou a limitar a minha criatividade. Muitos dos textos levam um tom irónico e revelam situações reais, que se passaram com gente real. Gente que pode sentir-se ofendida por algumas das minhas considerações. Porque este é um espaço de sublimação de muitas frustrações, uma espécie de saco de pancada virtual.
Felizmente muita gente visita este consultório. Obrigado a todos. O que me ajuda a manter a minha boca calada. As vossas visitas e os vossos comentários, incentivos e críticas são muito aconchegantes. Vou continuar a manter o real no real e o virtual no virtual. Mas vou continuar a ter alguma dificuldade em revelar este mundo!! "Sabias que eu tenho...haaa... um... blog?"

Hapyness in a blue pill.

Este post da minha colega criativa do Blogonovelas, Melissinha, caiu bem cá dentro. Porque deu corpo a algo com o que me deparo todos os dias, mas ainda não tinha conseguido definir. A procura da felicidade nas coisas e, mais especificamente, a procura da felicidade nos fármacos. Na verdade, as pessoas procuram um comprimido milagroso que lhes resolva todos os problemas. Impressiona-me sempre a quantidade de pessoas, e cada vez mais jovens, que ingere diariamente pelo menos um ansiolítico, antidepressivo, estimulante. Como se aquele amontoado de pó prensado encerrasse em si a resolução dos problemas.

Lembro-me da cena do primeiro filme da série "Matrix" quando Morpheus oferece a Neo dois comprimidos. Um azul, que o manterá ignorante da realidade mas vivendo um sonho simples e relativamente descançado, e um outo vermelho que o acordará para a realidade, para a verdade nua e crua. Quantos de nós escolheriam o comprimido vermelho? Da minha experiência, as pessoas procuram-nos para que lhes forneçamos o comprimido azul. Aquele que vai afastar todos os problemas, que vai resolver todos os conflitos. Procuram a felicidade artificial, plástica, quimicamente induzida porque não querem ou não conseguem encarar o real. É como se quisessem flutuar por cima da vida, passar por ela ao de leve, descendo aqui e ali para umas férias na praia ou uma viagem pela Europa para logo depois voltar a um outro plano. Mas é certo que, mais cedo ou mais tarde, a vida vai atingir-nos na tromba com a força de um comboio em alta velocidade e aí... bom, aí é o fim.
Lamento não conseguir traduzir em palavras tudo o que sinto em relação a este tema. As suas variantes, as suas causas, as suas consequências. Muito simplesmente me entristece quando recebo miúdos com 20 anos que tomam antidepressivos desde os 16.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Post extremamente machista.

O Curso de Hemodiálise está agora sensivelmente a meio. Devo embrulhar esse presente na primeira semana de Outubro.
Perguntam-me se estou a gostar. Sim, estou. É giro por muitas coisas mas cativou-me pelo meu lado mais geek! É que a máquina de diálise (ou melhor e dito de uma forma mais pretenciosa: o monitor de diálise) é uma coisa hi-tech, state of the art, tem-e-faz-tudo-só-lhe-falta-tirar-cafés, com monitor táctil cheio de menus e submenus e sub-submenus, com alarmes diferentes para cada situação e led's de várias cores que acompanham esses alarmes e onde é preciso montar um sistema de tubos de silicone que posteriormente se ligam ao doente. Podemos definir uma série de coisas e carregar em botões virtuais!! Um brinquedo caríssimo, portanto, coisa de que os homens gostam: brinquedos caríssimos e com pouca utilidade (sendo que aqui a utilidade é óbvia!). Tudo seria maravilhoso não fosse um pequeno pormenor: a máquina tem vontade própria e, pior!, uma personalidade retorcida. Lamento constatar que a máquina é uma... GAJA!! Sim, uma gaja chata e controladora!
Começa logo após carregar no botão ON. Inicia uma série de testes e mais testes e, se vamos tentando adiantar trabalho e abrimos a porta para ir montando o sistema... PÁRA TUDO!!! POING, POING, POING, e não se cala enquanto não fechamos a porta e nos afastamos dela! Como uma gaja, é a vontade dela que permanece, os timings dela, nada de adiantar trabalho que os preliminares tem que ser escrupulosamente cumpridos e se não te portas bem não levas nada daqui!!! Quando finalmente se digna a deixar-nos tocar-lhe e iniciamos a montagem dos ditos tubinhos de transporte de sangue, eis que a fulana começa a mostrar um esquemazinho colorido (mesmo à gaja...) da montagem e a descrever os passos da montagem!! EU SEI COMO SE MONTA A MERDA DO SISTEMA!!! Parece aquelas mulheres a dar indicações que ninguém lhe pediu... como no trânsito: devagar! atenção à esquerda! vai devagar! então o pisca?? É que não se aguenta!!! Depois de tudo montado pede-se (sim, pede-se e não manda-se!) à máquina para iniciar o tratamento. PLIM, PLIM, PLIM, PLIM!!!! Não arranca porque há uma portinha minúscula que nem interfere com nada de nada que não está bem fechada!!! Atenção que o problema não é estar aberta, é estar mal fechada!!! Mais um sintoma da personalidade da máquina que me faz lembrar da velha e recorrente situação homem-mulher que ocorre com o tampo da sanita levantado...
Mas o pior defeito é ser controladora. Como uma namorada ciumenta ou uma mulher obcecada, controla tudo o que se passa. Estabelece limites rígidos para tudo desde o tempo de tratamento, temperatura e pressões e só nos dá uma pequena margem de manobra. Qualquer prevaricação da nossa parte é devidamente sancionada com o respectivo alarme. E que alarme!! É alto e incomodativo, como uma mulher a cacarejar e a barafustar connosco só porque queremos ver o jogo ou estar um bocadinho a navegar na internet!! E, mais uma coisa que a equipara ao sexo feminino, é que da mesma forma que deixamos de ouvir as queixas da mulher, também o alarme se torna inaudível ao final de algum tempo!
No meio de tudo isto, há uma coisa que me melindra: como é que há mulheres a trabalhar com esta máquina infernal? É que, já se sabe, gaja controladora com gaja que quer controlar.... FOSGA-SE!!

O que raio são "kudos"?

Sem tempo e sem net. É preciso dizer mais?

Kudos.

domingo, 26 de julho de 2009

Pimpinella






O seu nome é tão exótico como o seu aspecto! A Pimpinella é uma gatinha com cerca de 4 meses em situação de risco. Neste momento está hospedada no nosso lar, numa colaboração com a Associação BIANCA, que já não tem capacidade para a receber. A Pimpinella é muito meiga e sossegada e adora estar em contacto connosco. Estamos à procura de alguém que queira dar um lar definitivo a esta gatinha. Por isso, cat lovers que visitem este estaminé: toca a trabalhar!!!
Podem entrar em contacto comigo através da zona de comentários ou escrevendo para o mail cheirinhoaeter@gmail.com.
A Pimpi agradece!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

De fora de mim.

Dói-me a cabeça hoje. Não. Não é dor. É antes uma tensão, um aperto que começa nos olhos e se dirige para trás, concentrando-se na base do meu crânio. Não sei porque estou assim. Talvez seja a minha mente a tentar escapar. Hoje senti-me fora de mim, a flutuar ao meu lado observando-me e ao meu ambiente. Observei-me a assistir ao episódio degradante de ver alguém bem colocado na vida e na profissão a bajular um outro alguém mais importante que ele. Observei o esgar de nojo que isso colocou na minha face. Observei-me a caminhar pelos corredores, alheio ao sofrimento dos outros, mecânico nas minhas acções. Observei-me a ignorar as conversas dos meus colegas, a não prestar atenção ao que me era dito. Observei-me a preencher dados sem os interpretar, a escrever notas clínicas sem as reflectir. Observei-me a impacientar-me com as dúvidas dos doentes, a despachá-los cortês mas friamente. Observei-me a almoçar sem apetite e a observar as pessoas da sala e a odiar alguns deles. Observei-me a cuidar dos acamados em silêncio, a virar e esfregar os seus corpos inertes. Observei-me a disparatar com as auxiliares. Observei-me a desfardar-me e a sair.
O sol obrigou-me a fechar os olhos, respirei o ar quente e voltei para mim pensando "Não pertenço aqui."

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Quando eu era pequenino...

Por causa deste post, andei todo o dia com esta música na cabeça!!



Saudades...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

5 segundos.

A minha relação com o éter vai muito mais além do simples facto de dar nome a este blog. Na verdade, o éter tem hoje muito pouca aplicabilidade para além de ser óptimo para remover da pele os restos de adesivo dos pensos prolongados. Actualmente o éter é mais um ícone e está para os hospitais como o Michael Jackson está para a música: não se pensa num sem pensar no outro! Foram anos e anos de utilização do éter nos vários procedimentos hospitalares que colocaram o éter no imaginário colectivo e que o definiram como "o" cheiro a hospital. Ainda hoje, quando chego a casa depois de muitas horas enfiado em hospitais, a Mariana me diz que cheiro a éter (e assim nasce o nome deste blog!) quando é rara a vez que me aproximo de tal substância! De qualquer forma, a minha experiência com o éter vai além de tudo isso.

Antes deste blog nascer (foi no dia 20 de Novembro do ano da Graça de 2008) passei 5 longos meses em casa após uma cirurgia que deveria ter tido um pós-operatório de cerca de 15 dias! Já na minha terra se diz que em casa de ferreiro... Fui operado a um Sinus Pilonidal (google it!) que me deixou com um buraco do tamanho de uma bola de golfe no sulco inter-nadegueiro (um buraco um pouco acima de um outro buraco, este anatómico) e que me obrigava a ir fazer pensos quase todos os dias. Equivale a dizer que quase todos os meus/minhas colegas já me viram o rabo! Ao final de alguns dias de tratamento, a cola do adesivo começou a acumular-se na minha pele e obrigou à intervenção divinal do éter. Cada passagem da compressa húmida em éter era um agradável arrepio frio que começava na base da coluna até ao pescoço! Rapidamente, o momento em que ia fazer o penso se tornou o momento mais aguardado do meu dia.
Num destes momentos já ritualizados pelo tempo, em que um sorriso idiota se apoderava da minha face ao sentir aquele friozinho na espinha, algo correu terrivelmente mal. Uma colega, excessivamente zelosa (ou seriamente impressionada pela firmeza dos meus grandes glúteos) doseou mal a quantidade de éter na compressa. Ensopou-a e, ao passar a dita nas minhas costas, eis que sinto o líquido frio a escorrer. Acumulando-se no sulco entre as nádegas firmes, seguiu o seu caminho natural. O arrepio que me percorreu então foi tudo, menos frio e revigorante. O meu anus entrou em convulsões e uma onda de calor e frio percorreu todo o meu corpo. As minhas costas arquearam-se e os meus braços fixaram-se nas laterais da maca onde estava deitado!! A face contorceu-se para conter aquilo que soaria, com certeza, a um animal selvagem a copular. Suava, o olhar desfocou-se primeiro e enegreceu depois. As minhas pernas pareciam ter vida própria e uma chama intensa percorreu as minhas entranhas. O éter estava DENTRO de mim. Soprei repetidamente como se estivesse prestes a parir, na esperança de ser capaz de expulsar a chama. Não, ela não cedeu! Percorreu o meu corpo do interior para fora, queimando tudo no seu caminho de fuga e dissipando-se no ar. O líquido atingiu depois o períneo e a base dos testículos e acredito ter sentido o mesmo nível de dor que um toiro, ao ser capado sem anestésico.
Passaram cerca de 5 segundos. Os mais intensos da minha vida. No final estava suado, tremendo descontroladamente. As pernas não me obedeceram imediatamente após me ter levantado e julgo ter perdido parcialmente a memória do que se passou antes dessa experiência limite. A minha colega ria que nem uma louca.

Porque não me lembrei disso antes???

Ontem, numa festa de aniversário a anfitriã apresenta-me a uma amiga, leitora de vários blogs e diz-me:
-Esta minha amiga já foi ver o teu blog!
Eu:Espero que tenhas gostado!!
Amiga: Sim, é muito giro!!
Nisto, uma outra amiga chega e é informada pela outra:
-Este é que é o autor do blog que eu te falei, é cunhado da RM! Como o mundo é pequeno.
Amiga nº2: AH, sim!! O "Tintura de Iodo"!
Eu: (Risos) Não!! Por acaso não se chama "Tintura de Iodo" mas devo dizer-te que o nome é GENIAL!! Fantástico mesmo!
Amiga nº2: Ah, como és enfermeiro meti na cabeça que se chamava assim...

Como é que eu deixei passar esse nome? Podia chamar-lhe montes de coisas, relacionadas com enfermeiros tais como:
-Litros de Betadine
-Pús Malcheiroso
-Picadas de Enfermeiro
-A minha seringa é maior que a tua
-Baixe (ligeiramente) as calças
-O Vaselinado
-Soro em barda
Etc, etc, etc... mas nunca, NUNCA!! "Tintura de Iodo". Questiono-me se deva mudar.... É que "Cheirinho a éter..." é um bocadinho panisgas.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Do Mar da Arrifana chegou este mimo!





Obrigado Naná!!






segunda-feira, 20 de julho de 2009

Só com convite.

Visito muito regularmente o site que faz a estatística deste humilde blog. A minha secção favorita desse site é aquela que referencia a proveniência de quem me visita. É assim que descubro quem são os meus seguidores inveterados e aqueles que vão aparecendo. Aqueles que são novos na lista são aqueles que vou visitar em primeiro lugar e já descobri blogs bem catitas! Mas há malta que chega através de blogs privados. Ou seja, blogs de gente que gosta de ler o meu blog ou que, pelo menos o "linkou" na sua página. E eu sou muito curioso malta. Convidem-me lá... vocês sabem de quem eu estou a falar!

Sem tirar...

Hoje ouvi uma expressão que já há muito não ouvia. Uma expressão que sempre me fez reflectir e que nunca fui capaz de bem compreender. Também nunca questionei ninguém acerca do seu real significado. "Dou duas sem tirar fora." é esta a expressão, associada ao auto-elogio da forte, longa e dura performance sexual do homem em questão. E isto causa-me uma dúvida essencial: como se quantificam essas duas? Qual é o critério para se dizer que se deu duas?
Primeira abordagem, do lado masculino: "dei duas sem tirar" significando que conseguiu ter uma primeira ejaculação, não perdeu a erecção e teve ainda arte e engenho para conseguir uma segunda ejaculação. Custa-me a crer. O pénis está programado para relaxar após a ejaculação, o sangue abandona os corpos cavernosos que, quando cheios conferem a dureza típica do pénis erecto, e vai irrigar outros órgãos que precisam mais dele. Mas custa-me essencialmente a crer porque eu não sou capaz de semelhante proeza!! E isso mexe com o meu orgulho masculino. E, a julgar pela quantidade de super-homens sexuais que apregoam as suas façanhas no domínio de técnicas para dar prazer ao sexo feminino (o vulgar "parti-a toda!!"), temo estar afastado de algum segredo do domínio masculino. Quando muito, eu fico todo partido...
Segunda abordagem, do ponto de vista da mulher: "dei duas sem tirar" significando que conseguiu oferecer à sua parceira o gozo de dois orgasmos sem que ele tenha ejaculado entretanto. Possível, mas mesmo assim difícil. Não sou mulher mas sei que o orgasmo "para elas" é muito mais elaborado e difícil de conseguir do que para eles. Ora porque é muito rápido, ora porque é devagar, um pouco mais para cima, um bocadinho mais para baixo, mais para a direita mas não tanto. Implica uma série de rituais pré-acasalamento que nem sempre o homem está disposto a seguir. Considerando que estes homens não me parecem o tipo de "jantar romântico com conversa interessante e preliminares durante uma horita", sendo mais o tipo "vira para cá a franga", é-me difícil de imaginar que alguma mulher tenha pelo menos um, quanto mais dois orgasmos. Sendo que os fingidos não contam.
E pronto, é isto que tenho para partilhar com todos vós. Mais uma reflexão de extrema importância que julgo ser maltratada pela comunidade pensadora e científica deste país.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Vazio.

Eu quero escrever. Juro! Estou a olhar fixamente para o teclado mas a minha mente só visualiza a minha caminha. E ainda falta tanto para o final deste turno...

Sem tempo.

Hoje não há tempo, não há vontade, não há texto. Hoje fiquei sem Internet e sem frigorífico. Entre horas de chamadas para as assistências técnicas, perdi o tempo que estava reservado para fins mais agradáveis. Perdi uma "meia-folga" entre fios do telefone, do computador, do frigorífico. Vim para o trabalho, o tempo parece fugir-me aqui também. Tenho o turno todo lixado. Uma velha grita, o velho do quarto ao lado quer sair da cama para a acudir. Passo o meu tempo entre estes dois e a outra que toca a cada meia hora porque o pé está fora do sítio. Tenho veias para picar, soros para perfundir, fraldas para mudar, comprimidos para dar a engolir, as pastas para escrever. Tenho um doente a morrer. Hoje não houve tempo para um texto como deve ser.
ADENDA às 17.30: o doente morreu mesmo...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O Enfermeiro-Nazi

Sou um tipo (demasiado?) simpático. Normalmente não me irrito e tento ser agradável. Mas hoje fui invadido pelo espírito do Reich. O meu lado lunar revelou-se.
Impliquei com a Auxiliar do serviço logo quando cheguei, respondeu-me e, arrogantemente, terminei com a discussão. Os doentes estavam a entrar-me nos nervos e só por ser um bom profissional não disparatei com eles também. Os colegas levaram o mesmo tratamento durante a passagem do turno e deixaram-me curtir a minha "neura".
A coisa passou depressa pois não consigo estar mal-humorado por muito tempo mas, quando me salta a tampa consigo ser uma besta.
PS: a auxiliar "meteu as patas" e depois ultrapassou os limites da boa educação. Admito que tenha ficado surpresa porque normalmente sou mais "suave" mas tive que a colocar no seu lugar. Não estou arrependido.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Hoje sinto-me...

assim.

(Reconhecem o baterista? Dave Grohl rules!!! Fantástico.)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Finalmente!!!

Finalmente um caso suspeito de Gripe A nas minhas urgências!! Já não era sem tempo.

Sombras Chinesas.

Início dos anos 90. Uma pequena vila no Norte de Portugal. Não sei se se lembram, mas foi por esta altura que surgiu a febre da iluminação de todas as casas de Deus. Grandes, pequenas, na cidade ou no campo, todas as igrejas, santuários, capelas começaram a estar iluminados por potentes holofotes. Terá sido marketing da igreja católica? Não sei.
Mas escrevia eu. Estávamos no início dos anos 90 e nessa pequena vila onde morava existe uma pequena capela, no cimo de um pequeno monte (o monte do Sr. do Calvário. Porque será?) que preside a toda a aldeia, como um vigia da moral e dos bons costumes, um farol que ilumina os habitantes no caminho da santidade. Eu morava no sopé desse pequeno monte. Naquele tempo, o melhor do nosso ano era o verão! O calor trazia os amigos para fora das casas até altas horas da noite e a vila estava cheia de emigrantes. Franceses, alemães, suíços, mas também os lisboetas. Ficávamos na rua até de madrugada, na conversa e esperávamos até que a padaria fornecesse o pão quentinho para esse dia. Cerca das 5 da manhã comíamos pão de trigo quente com manteiga e cerveja!
Numa dessas noites, que acabou mais cedo, dirigi-me a casa com um amigo que vivia perto. No fundo do dito monte de santidade existe uma fonte. Parávamos sempre ali para aliviar a sede e queimar os últimos assuntos de conversa. A capela iluminada vigiava-nos do alto da sua austera moralidade. Encostados à parede fria da fonte, eis que vemos sombras a movimentarem-se nas paredes da capela. Ficámos alerta. Duas grandes sombras de formas humanas pararam na fachada do edifício. De mãos dadas, deu para perceber que era um homem e uma mulher. Ficaram assim por instantes e depois as sombras fundiram-se numa só sombra. Ficámos sem saber quem era quem. Largaram-se e ficaram de frente um para o outro. A sombra masculina esticou os braços em direcção ao céu e a feminina abraçou-a, colocando a sua cabeça com longos cabelos junto ao peito. Nesta altura estávamos já calados e imóveis.
A sombra feminina deslizou pelo peito da masculina, a sua cabeça estava ao nível da pélvis da outra, sombra masculina essa que colocou as mãos nos seus flancos, como um toureiro que provoca o touro. A sombra masculina iniciou uma série de movimentos cervicais que, ora afastavam ora aproximavam a sua cabeça da pélvis da sua congénere masculina. Logo nos apercebemos que não estava com certeza a dar-lhe cabeçadas, tal era a posição descontraída da sombra masculina, agora com o tronco curvado para trás.
Olhámos um para o outro e, sem trocar palavras, desatámos a correr pelo monte acima. Ambos com os músculos da face contraídos, num esforço para conter as gargalhadas que sabíamos estarem aprisionadas por ambos!! Ao abrigo da noite e das árvores, rapidamente alcançámos uma posição privilegiada para melhor observar os pombinhos. A identidade de ambos surpreendeu-nos uma vez que ele era um dos "betinhos" da terra, que nem sequer se misturava connosco e ela vinha de uma das famílias mais humildes da vila. Num impulso incontido, o meu amigo gritou um sonoro e subtil "MAMA!!!" que ecoou na noite. Ela desapareceu nas sombras por trás do edifício e ele estacou enquanto compunha as calças. Ficou petrificado!! Nós corremos pelo monte abaixo, com as lágrimas a correr pela face enquanto ríamos que nem loucos. Fizemos um cagaçal tremendo. No outro dia, toda a gente daquela rua falava dos delinquentes, dos drogados que tinham andado a correr aos berros pela rua abaixo!!
Os dois intervenientes desapareceram dos locais públicos durante uns dias, mas esse foi o assunto mais falado nesse verão!!
Moral da história: já ouviram falar de sombras chinesas?? Pronto, o princípio aplica-se a tudo, ok? A tudo.

domingo, 12 de julho de 2009

Desabafo.

A sala é pequena. Ao meio uma mesa com dossiers numerados, esferográficas espalhadas e o telefone que não para de tocar. Um armário com gavetas cheias de papeis. Numa parede um quadro branco dividido em linhas e colunas repleto de palavras escritas por mãos diferentes. Nomes, idades, diagnósticos, exames, cuidados a ter. Por cima um relógio que parece estar sempre parado.
Saio da sala e encontro-me num longo corredor com portas sucessivas. Cheira a merda. Cheira sempre a merda por aqui. Apenas estamos já tão habituados que julgamos que não. Um lamuriar constante preenche a atmosfera. Um gemido, uma cantilena dolorosa, um grito que quebra a monotonia para logo se calar. De onde vem esse murmúrio carregado de dor? Não sei bem, das paredes talvez. Do ar fétido, dos ocupantes. A luz que banha os quartos parece ficar de fora. Os quartos são pequenos, demasiado. Uma cadeira, uma mesa, uma cama. E nela deitado, um doente. Um corpo envelhecido e rígido. A sua pele é flácida, os seus olhos fixam o vazio. As suas mãos tréulas procuram uma corda que os tire do sítio profundo e escuro onde se encontram. Eu dou-lhe a minha mão por momentos e depois retiro-a. A mão agita-se no ar procurando novamente e eu saio do quarto.
Chegam as visitas, um coro de vozes, passos e portas a abrir toma conta do corredor vazio. O Colorido dura uns minutos e depois, tudo calmo novamente. Espreito para os quartos. A cama ocupada é como se estivesse vazia. O centro da visita parece ser a TV que debita imagens e sons durante todo o dia, para o vazio. Parece haver uma espécie de adoração daquele deus formatado. As pessoas olham para cima, absortas, dominadas. A mão trémula procura ajuda. Encontra-a apenas para ouvir "Adeus, até amanhã" mas parece que essa frase é dirigida ao aparelho.
As luzes apagam-se e os vultos tomam conta do corredor. O murmúrio continua, hoje e sempre.
Nas sombras vejo um dos corpos que saiu da cama e arrasta-se pelo corredor, curvado sobre a parede. Parece carregar o peso do mundo. A mão procura um apoio e agarra a minha quando lhe toca. Entro no quarto escuro e confino o corpo ao local a que ele pertence. Volto-lhe as costas. Volto para a sala, a luz aqui nunca se apaga.
(estou mesmo farto disto...)

Sou amigo de um serial-killer!!

Terminei a 3ª temporada desta série ontem!! Eu, que gosto de séries e sigo umas quantas, confesso que esta é a série que mais gosto actualmente. Dexter é um serial-killer que trabalha na polícia como analista de padrões de sangue. Durante a noite persegue e mata os assassinos que a polícia deixa escapar. Não o faz por um sentimento de justiça mas por uma compulsão interior que o persegue e que o leva a matar, uma necessidade que conduz toda a sua vida.

O mais interessante nesta série, para além do protagonista ser um serial-killer frio e calculista, é o facto de o espectador (eu, pelo menos!) construir uma empatia com um assassino, vibrando com as suas vitórias e temendo por ele quando as coisas correm mal!!

É também muito interessante de seguir a evolução da personalidade dele ao longo das temporadas e como isso vai criar confusões e conflitos interiores. A não perder!!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Olha-me estes!!!

O que está errado num quadro onde um Angolano e uma Romena tentam contrariar um Português (eu, ainda por cima!) acerca da forma correcta de escrever uma palavra Portuguesa?

Treme-treme

Porque será que se produzem tantas conversas de elevado nível durante a hora de almoço, no trabalho? Para dizer a verdade, já nem me lembro de tudo o que falámos pois o último tópico de conversa foi de tal forma avassalador que ofuscou tudo o resto.
Então, falávamos nós de qualquer coisa (sexo, provavelmente) quando uma querida colega minha sai-se com esta:
-Então e já ouviram falar do anel?
(eu) -Isso não é um método contraceptivo?
-Não, é um anel que se coloca no pénis do homem!
-Ahhhh, sim claro! Da Durex ou coisa do género, que tem um vibrador pequenino!
-Já experimentaste?
-Não. Mas já vi isso à venda.
-Não compres. Não resulta.
(silêncio, ela cora ligeiramente e compõe o ramalhete da seguinte forma:)
- Aquilo fica tudo a abanar. Não se consegue...
(nesta altura eu já ria desbragadamente!!)
- Olha!! Não aconteceu nada mas rimo-nos toda à noite à custa disso!!!
Claro que no resto do turno só tinha na minha mente a imagem "daquilo" a tremer ou a abanar como se de uma mangueira sob pressão solta se tratasse! "Desculpa, foi ao lado. Deixa-me tentar outra vez. Oi, não foi desta. Espeeeera, pronto, já está!! Afinal não..." enquanto ela ria à gargalhada!
A propósito, é possível ter sexo enquanto um dos intervenientes treme fininho e o outro ri até às lágrimas?
À minha colega: eu avisei-te que ia escrever!! Beijinhos...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Divagações ao volante sobre a não existência.

Se há um período de tempo em que dou por mim a reflectir nos mais variados aspectos da minha vida, é no período de tempo que perco a conduzir nas deslocações casa-trabalho ou trabalho-trabalho. Normalmente dou por mim a pensar ou no trabalho, ou na família, ou muito simplesmente a reflectir sobre a letra da música que estiver a passar na rádio. Há uns dias atrás, após um pequeno susto com um carro que mudou de faixa sem aviso dei por mim a pensar na Morte. O que é estranho é que, convivendo eu de perto com a Ceifeira, nunca tenha dado por mim a reflectir realmente na morte, no exacto momento em que a máquina pára e a vida se apaga.
Inconscientemente levanto o pé do acelerador. Não me preocupa o impacto, o momento em que o meu corpo é desfeito. Tenho quase a certeza que isso será indolor. Uma luz ou o negro e o fim, sem dor. Mas penso no depois. No meu filho, na minha mulher, nos meus pais e irmão e em todos os que me conhecem. Penso nos meus seguidores no blogger e nas velhas do hospital. Penso em não existir e isso deixa-me angustiado. A morte súbita angustia-me.
Depois tento imaginar uma vida cheia, feliz e longa. E imagino um velho Miguel deitado numa cama na sua casa soalheira. Os filhos e os netos (e talvez os bisnetos) a sua volta, com lágrimas nos olhos mas sem mágoa. Morro mas digo-lhes que vivi, que os amei e que me senti amado por todos. Visitei os lugares que quis, sempre com a Mariana ao meu lado e rimos. Rimos muito juntos! Também discutimos e amuámos um com o outro. Mas fomos felizes. Se há alguma ideia do que é o sucesso, para mim é morrer rodeado daqueles que amo. E poder dizer-lhes "Parto sem mágoa. Queimem o meu corpo. Juntem-se e vão espalhar as minhas cinzas no meu lugar favorito. Alegrem-se nessa hora." Depois fecho os olhos. E só imagino o negro, o vazio. E esta não-existência angustia-me.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Movimento Separatista Capilar.

O meu cabelo tem personalidade própria. É escuro e farto, forte e ondulado e tem jeitos. Montes deles. Gostava de o usar comprido mas cedo descobri que, associado ao aumento do comprimento vem também um perigoso aumento do volume o que leva a que ele ganha aquela forma e consistência afro, que faz lembrar um frondoso manjerico que repousa no crânio de onde saem as maiores alarvidades. Na lateral da tola, logo por cima das orelhas, ele espeta-se e empina-se tornando perigosa qualquer abordagem lateral à minha pessoa, sob pena de ficarem com um olho vazado por algum pelo mais rebelde. À frente, logo por cima da testa ele encastela, forma uma muralha alta e enrolada sobre si própria, como de uma onda gigante se tratasse. Pensei num penteado rockabilly mas, calculando os gastos que iria ter em gel fixante e laca, iria gastar dinheiro suficiente para comprar um pequeno monte alentejano. No resto da parte superior da cabeça fica deitado. Caído como um campo de milho pisado por um bando de putos traquinas. Por mais que tente ele recusa-se a mudar de posição. Já tentei aqueles penteados super-cool, com aquele ar despenteado-mas-penteado-por-um-profissional mas nenhum gel fixante ultra-super-mega-forte efeito molhado é suficientemente forte para manter o resultado por muito tempo. Quando saio do banho ainda consigo dar-lhe um ar mais ou menos decente, mas com a seca vem forma original. Às vezes acordo com aquele tufo de cabelo que teima em não ocupar o seu lugar na ordem geral do resto do cabelo (o chamado "peido"). Durante anos tentei domar aquele fervor separatista com as mais variadas técnicas. Não consegui e desisti. Por isso, quando hoje chego ao trabalho com aquele peido levantado mesmo no cimo da tola, já ninguém presta muita atenção. Também já tentei usá-lo curto, muito curto. Mas isso não resulta com a minha face comprida em forma de pepino (a minha mãe jura que não foram usados fórceps no parto, mas tenho as minhas dúvidas) e com estas orelhinhas saídas em forma de uma pequena folha de couve que teimam em sair do conjunto coeso e apertado do resto das suas irmãzinhas, o quadro não é animador.
Por isso tento ser fiel ao mesmo cabeleireiro. Sempre evito ter de descrever o que pretendo de cada vez que o vou cortar, o que tem de acontecer a cada 3 semanas, para evitar o crescimento do tal manjerico afro. "É pente 3 nas laterais e em cima é desbastar e cortar a um comprimento de cerca de dois dedos. Não deixe a poupa mais comprida. Eu sei que está mais comprida agora mas não tenho culpa que o meu cabelo tenha vontade própria e algumas regiões com impulsos independentes". Assim chego, sento-me e peço "o costume".

Casa vazia.

Deixei a Mariana e o Gabi no aeroporto. A casa está estranhamente silenciosa...
Reclamo por vezes pelo "meu tempo", "meu espaço" que, entre os empregos e a família, não têm muito espaço e hoje, e pelos próximos dez dias é isso que tenho. Porque será que não estou nadinha entusiasmado? Faltam-me eles.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Vendidos!!

Pronto. Pegou a moda. Mas também, quando se publicam livros que versam sobre a vida e obra do Mourinho, do CR(agora)9 e outras personagens do futebol, era de esperar que qualquer blogue desse em livro. Começou com o "Meu Pipi" e foi sempre a descer depois disso.
Mas, se é um blog, qual é a vantagem de se imprimir um livro quando se pode ler o seu conteúdo inteiramente grátis na internet? Um livro? É gasto de dinheiro, tinta, papel, cola, de recursos humanos. Qual a vantagem? Nenhuma. Um livro pesa e ocupa espaço e a net está disponível em todo o lado.
A blogosfera está vendida. É o poder do dinheiro a corromper a pureza dos bloggers, a inocência dos seus autores. É o establishment a tomar de assalto um mundo que é (era?) só nosso. Estou muito triste...
...por acaso não há por aí nenhuma editora que queira publicar o "Cheirinho..."? Não? Ok, ok... sim, eu percebo, ainda estou cá há pouco tempo. Mas o meu mail está ali em cima, logo depois da descrição do perfil. Sempre ás ordens, senhores das livreiras... ah, é que isto, vendido nos hospitais portugueses, saía que nem pãezinhos quentes! Nem assim... bolas!

domingo, 5 de julho de 2009

Livronatromba.com

Após resistir a inúmeros convites para me inscrever no "Facebook" eis que capitulo após o argumento inabalável de uma colega de trabalho: "Actualmente, senão tens um perfil numa qualquer rede social da internet, seja o hi5, facebook ou outra, é porque não existes!"
Ora, eu como gosto muito de existir e porque (nunca fiando) alguém pode ter dúvidas disso, lá me registei no Facebook. Porquê no "Facebook"? Porque alguém me disse que o hi5 era para os os putos, os teens. Só por isso...
Engraçado porque o programita encontrou logo 2 ou 3 pessoas que por acaso eu até conheço! Só é pena que não tenha a mínima vontade de voltar a falar com elas.
Agora não sei o que faço com aquilo...

Roteiro Gastronómico?

Logo que entrámos vi um belo borreguito assado na brasa com umas batatinhas novas a acompanhar. Logo depois, um cabritinho no forno com arroz na caçarola de barro. Um pouco mais à frente, uns belos secretos de porco preto, logo seguidos por uma bela canja de galinha, arroz de pato e coelho à caçador. Para terminar, uma enorme e suculenta costeleta de vitela grelhada, mal passada e a sangrar!
De cada vez que vou com o meu filho à Quintinha Pedagógica, ver os bichinhos, venho de lá com uma fome...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Breve história de um engate...

"Entrou e logo viu o seu alvo. Arranjou a camisa, elevou a postura e avançou confiante. A rondar o local já estavam potenciais adversários. Pôs o seu ar mais confiante quando se aproximou. Encheu o peito enquanto tentava captar o odor, a ponta do nariz bem próxima da sua forma arredondada "Hmmm, que belo cheiro tu deitas... já estou com água na boca." Sentiu o seu peso na sua mão, atirando-o uma e outra vez ao ar. Estava satisfeito com a sensação de plenitude que sentiu, com a firmeza. Para melhor constatar a firmeza apalpou a sua pele com força "Está bem duro, bem firme e a pele bem lisa e sedosa..." Sentia a água na boca enquanto antecipava o momento em que abocanhasse o objecto do seu desejo. Deu-lhe umas palmadinhas leves, quase carinhosas e levou-o para casa."
Este é dedicado a todos aqueles com quem me divirto silenciosamente enquanto os observo a escolherem melões. Os "profissionais do melão" que julgam ter o dom de escolher sempre o melão mais firme e doce das dezenas que se encontram no expositor!! Por alguma coisa se diz que "certas coisas são como os melões, só se conhecem depois de abrir"!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Provavelmente o MAIS LONGO desafio da blogosfera!!

Mas eu gosto de reponder a estas coisas. Este veio da costela mais famosa da história!!!

Parte 1

O que te choca: a inveja, a intriga. Chocam-me as pessoas cujos objectivos passam por destruir alguma parte de uma outra pessoa de forma gratuita, só pelo prazer de magoar.



O que te arrepia: aqueles vídeos dos skaters a bater fortemente com os testículos no corrimão de alguma escada, quando uma manobra corre mal!


O que te excita: um desafio ou uma boa competição. Qualquer situação em que me sinta desafiado por alguém que seja melhor que eu, uma competição que eu sei que será difícil vencer. Não gosto de vitórias fáceis e sou MUITO competitivo!


O que te solta: eu sou solto por natureza!! Qualquer pessoa que entre no meu comprimento de onde tem o condão de me soltar (ainda mais!)


O que te faz rir: esta é difícil porque eu rio muito...


O que te faz chorar: não sou de chorar, contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que chorei na idade adulta. Mas a última vez que chorei copiosamente foi quando abracei o meu filho pela primeira vez...


O que te causa náuseas: por incrível que pareça, o cheiro a sangue!! Não aquelas pequenas hemorragias mas aqueles sangramentos maciços de grandes acidentes!! Há um cheiro metálico no sangue que me afecta particularmente!! Mas não me impede de continuar a trabalhar...

O que te falta para seres feliz: neste momento, nada! Mas acho que a felicidade é inalcançável na medida em que há sempre um momento em que surge algo novo que desejamos.

O que te traz infelicidade: a infelicidade dos outros, principalmente dos que me são próximos.

O que te magoa: tenho uma carapaça relativamente imune à maioria das coisas mas magoa-me quando me acusam injustamente.

O que desejas: o 1º prémio do Euromilhões!

O que receias: ficar doente ou incapacitado.

O que não queres perder: o(s) emprego(s)

O que queres alcançar: a estabilidade financeira que me permita passar mais tempo com a minha família.

Uma data que abominas: a data em que tenho que pagar o IRS!!

Uma festividade que adoras: o aniversário do meu filho.

Uma qualidade que aprecies nas pessoas: honestidade e coerência (sim, são duas!)

Uma característica que abomines nas pessoas: desonestidade e prazer em prejudicar os outros (mais duas!)

Uma mentira que tenhas dito: rasgar as calças nos joelhos e dizer à minha mãe que tinha caído!! (ai, ai, a adolescência!)

Uma nostalgia: as conversas com os amigos no verão, na esplanada e até ás 4 da manhã!!

Parte 2

Vida: um conjunto de muitas coisas das quais temos de eleger as mais importantes. E é isso que vai definir o tipo de vida que vivemos.

Amor: Gabriel

Casamento: um equilíbrio muito fino entre amor, amizade e cumplicidade com trabalho, cedências e rotinas.

Família: Sempre no topo das prioridades.

Dinheiro: um meio para atingir muitos fins

Homem: bicho primário, carnal e muito fácil de contentar!!

Mulher: a mais bela criação!

Desejo: o motor da vida.

Sucesso: morrer com todos os nossos à nossa volta.

Profissão: uma qualquer que me realize.

Saúde: o meu ganha-pão!

Internet: indispensável!

Presente: estou contente!

Passado: não interessa.

Futuro: logo se vê!

Politica: gosto e gostava que mais gente gostasse.

Brasil: não me fascina.

Sexo: muito e bom!!

Arte: tudo o que tenha um efeito incontornável nas nossas emoções (seja positivo ou negativo)

Opinião sobre o desafio em questão: LOOOOOOONGO!!! Mas bem giro de responder!! Façam todos e depois avisem!!!