O Rex é um dinossauro. É um dinossauro porreiraço, gentil e companheiro. Um compincha das brincadeiras do Gabriel. O Rex tanto pode jogar à bola, como à apanhada ou às escondidas. O jogo preferido deles é uma mistura entre escondidas e apanhada onde o Rex se esconde e o Gabriel procura. Quando o Gabriel encontra o Rex, este ruge e corre atrás dele! É uma diversão. Por vezes é o Gabriel que persegue o Rex, munido das suas espadas imaginárias ou de outras munições que nascem no seu bolso e nunca acabam. O Rex é um grande amigo do Gabi. O Rex sou eu.
Isto do meu alter-ego (apesar de ter sido criado pelo meu filho) ser um dinossauro tem muito que se lhe diga. Logo à partida, a voz! Um dinossauro que se preze deve ter uma voz rouca e potente, uma espécie de rugido perceptível, e isso dá conta de qualquer garganta. Ora, como o Gabi gosta particularmente de falar com o Rex durante as viagens de carro, não é de estranhar que além de me doerem as costas também esteja rouco!
Mas o que mais me fascina nesta brincadeira é o facto de eu e o Rex partilharmos em simultâneo o mesmo corpo. Quer isto dizer que o Gabriel tanto pode estar a falar com o Rex como com o Pai! Por exemplo: -REX! REX! Esta é a espada dos dinossauros! Foi o pai que deu! (a propósito de um sabre de pirata que lhe ofereci esta semana). Ou então, quando ele chama pelo Rex e eu respondo com voz de Pai e ele replica "NÃO QUERO A TI! QUERO O REX!!".
E aí eu pergunto:
-Onde está o Rex filho?
-Está atrás de ti, Pai!
-Atrás de mim?
-SIM! Ele é grande e tem uma boca grande!
-E quem é o Rex, Gabi?
-És tu!!
Dizem que a imaginação é sinal de inteligência.
3 comentários:
É fantástico o mundo que eles criam!!!
Beijos grandes,
Márcia
E incrível a imaginação que ele já tem :)
Sai ao pai, não?
beijos
Terá um poder de imaginação assim tão grande? Eu nunca te vi, não sei ;-)
Bom fim-de-semana!
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