Tema: "dar"nos doces, uma adição extrema, poucos casos de sucesso. Porquê?
Um novo flagelo emerge na sociedade, depois do consumo de drogas, alcóol, sexo sem protecção e dos adeptos do benfica, surgem cada vez mais casos de indivíduos a "dar" nos doces.
Com principal incidência nas mulheres, este novo síndrome caracteriza-se por uma obsessão-compulsão para a ingestão de doces, dos mais variados tipos, do chocolate ás gomas. Como é largamente conhecido, o açúcar tem um efeito positivo e de reforço do humor pensando-se que a sua acção se concentra essencialmente na mediação da serotonina e das sinapses neuronais. Os cristais glicogénicos que se formas nas terminações dos axónios alteram a transmissões normais, exigindo agora uma anormal concentração de açucar no sangue para que o humor se possa processarnormalmente. A falta de açucar nestas novas terminações nervosas causa na mulher variadíssimos sintomas, a saber: irritabilidade, iracisbilidade, humor depressivo, discurso incoerente e verborreia, agressividade, diminuição da líbido e, em casos extremos, alucinações, delírios de grandeza ou de pobreza, forte compulsão para as compras e ideação homicida do companheiro/a.
De entre os atingidos por esta doença podem diferenciar-se 2 grandes grupos: os consumidores ocasionais, cujo consumo se pode delimitar em períodos de tempoem que eles repoem os níveis de açucar necessários e os consumidores avançados, cujo consumo se torna uma actividade importante nas suas actividades diárias, chegando inclusivamente a tornar-se central. Existe uma grande correlação entre o aumento do consumo e o período menstrual, ns mulheres. Estudos recentes apontam no sentido de esta correlação estar relacionada com a forte carga hormonal que se verifica nestes períodos.
No que diz respeito às substâncias utilizadas, o chocolate parece ser, ao mesmo tempo o mais consumido e o produto que causa o maior grau de adição. O grande problema com este produto centra-se na necessidade que causa no doente da procura de um produto com mais qualidade. Ocorre uma escalada por várias variedades começando em chocolates simples vendidos em qualquer café de esquina, passando depois para chocolates que se concentram mais em maiores salas de "chocochuto" (na gíria, Continentes) já de mais refinamento como são exemplo os Nestlé, Cadbury's e, mais recentemente os Merci. O passo seguinte e último é a adição ao consumo de produtos da mais alta qualidade que só se encontram em casas do meio, muito especializadas, que importa o produto refinadíssimo de alguns países como a Bélgica mas, principalmente a Suiça. Importa referir que, em doentes no último grau de consumo, os produtos de qualidade inferior não elimina os efeitos da "ressaca" anteriormente descritos, atenuando-os.
O facto de serem as mulheres (todas as faizas etárias) o grupo mais atingido estará relacionado com o funcionamento de todo o sistema limbico (do prazer) e da personalidade estar a um tal nível de complexidade e confusão que as predispõe à procura da satisfação das suas necessidades emocionais mais básicas no consumo destes produtos, uma vez que não são capazes de varbalizar essas mesmas necessidades ou fazem-no de forma perfeitamente imcompreensível para o homem, um ser pragmático por natureza. Esta complexidade, mas ao mesmo tempo infantilidade do seu sistema límbico torna praticamente impossível a recuperação da mulher afectada por este problema.
(mas porque raio continuam vocês a visitar... isto... porquê????? Preciso medicação urgente... alguém tem chocolate?)
9 comentários:
Agora estou em panico!!!
Acabaste de me dar uma desculpa cientifica para ir agora mesmo comer uma tablete inteira de chocolate. Achas bem?! Depois de ler este texto, a inevitabilidade da coisa tomou conta de mim e já não vou mais contrariá-la. Venha a mim o chocolate (preto de preferência e sem aditivos de maior)
Necessáriamente, e levando em conta a base cientifica do descrito, apartir de agora vou fazer-me acompanhar de um saquinho sempre que a companhia feminina mostrar sintomas de irritabilidade. Funciona nas mulheres como a chupeta nas crianças certo???...Então esté feito.
Pronto... Estou feita ao bife... Ou ao chocolate.. É impossivel a recuperação da mulher afectada por este problema?... Eu já vou nos Godiva... Já devo estar quase a morrer de overdose, não?
Não esquecer o leite condensado...
Eu nem gosto muito de chocolate... mas nao digo que não a um toblerone... ou a um maltesers... ou a um milka... ou a um nestlé... Mas nao gosto de chocolate. :P
HAHAha! Gostei da expressão "dar" nos doces.
Qualquer dia surgem centros de "desendocicação" para estes casos. Dieta restritiva e alguma frutinha para compensar a taxa de glucose no sangue.
Bom texto!
Eu que até não era muito gulosa, aqui no México estou mais do que nunca, mas penso que esteja relacionado com alguma compensação absolutamente necessária, visto que a comida não presta, o pão não presta, os bolos não prestam... só me restam as gomas e alguns chocolates...
Prontes, lá tive que sacrificar o meu excelso "Suchard Sensations Noir Pistache - 70% Cacao" que estava a guardar para uma emergência médica...
Enviar um comentário