Reli o post anterior, acerca do Rex. Na verdade esse texto ficou tão aquém daquilo que eu tinha pensado que resolvi voltar ao tema. O meu filhote! Aquilo que eu pretendia descrever vai tão além daquilo que escrevi... o que é facto é que não encontro palavras para descrever as emoções que aquele miúdo causa em mim. Hoje passámos a tarde toda a brincar num fantástico parque verde com estruturas para as crianças. Escorregas, paredes de escalada e estruturas de cordas para trepar. E pinheiros e relva. Levámos uma bola para jogar. E jogámos! E andámos no excelente escorrega que era comprido e grande ao ponto de eu lá caber dentro e me divertir a escorregar! E, quando pensava que o Gabriel ia ter receio de escorregar sozinho, eis que o puto se manda lá para dentro, feliz e divertido! Ele correu atrás de mim e a fugir de mim, subiu e desceu escadas, aprendeu comigo a fazer aquela espécie de cambalhota, quando apoiamos a nossa barriga num ferro e depois rodamos o corpo usando esse ferro como eixo, pediu-me ajuda para subir para o cimo da parede de escalada e depois atirou-se para os meus braços. E ria-se! Muito, aquelas gargalhadas que só as crianças são capazes de produzir, límpidas, cristalinas e sinceras. Pelo meio destas brincadeiras surgiu o Rex, claro! E não deixou de me surpreender quando, ao subir as escadas em direcção ao escorrega pediu, simulando uma voz de cansaço de quem atravessou um deserto: "Rex, ajuda-me...". E o Rex ajudou. Depois o Rex escondia-se atrás das árvores e saltava ao caminho dele, rugindo com as garras em riste!! Quando anoiteceu eu e o Rex estávamos exaustos! Mas ele não! Chorou que não queria ir embora mas foi. Limpou as lágrimas e deu-me a mão (a mim ou ao Rex?) e quando entrámos no carro disse que tinha adorado a brincadeira. Arranquei e ele adormeceu.
Por vezes esqueço-me da idade do meu filhote: 2 anos e (quase) 10 meses! Caramba! Nem 3 anos ainda e já tão independente, tão desembaraçado fisicamente e tão fluente no discurso. A sua imaginação não tem limites, a sua energia é inesgotável, é rebelde e tem personalidade, não é grande fã de beijinhos e abraços mas consegue ser tão meigo que nos abraça e beija quando não o esperamos! O seu sorriso ilumina a milha alma, se ela existir...
Releio e vejo que as palavras continuam a não descrever exactamente aquilo que sinto.
(isto está perigosamente parecido com um babyblog...)